Minha Casa Minha Vida e Casa Verde Amarela: entenda as diferenças!

Certamente você já ouviu falar do Minha Casa Minha Vida, correto? Mas o que talvez você ainda não saiba é que recentemente o Governo lançou o programa chamado Casa Verde e Amarela, com o objetivo d...

Certamente você já ouviu falar do Minha Casa Minha Vida, correto? Mas o que talvez você ainda não saiba é que recentemente o Governo lançou o programa chamado Casa Verde e Amarela, com o objetivo de substituir o primeiro. Esse novo crédito imobiliário busca ampliar o estoque de moradias para atender à crescente demanda habitacional e melhorar os empreendimentos já existentes.

No entanto, ainda há mais diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e o Casa e Verde Amarela. Quer saber quais são elas? Então, acompanhe este post até o final para conhecer esse novo programa e saber quem poderá ter acesso a mais esse benefício social!

Como funcionava o Minha Casa Minha Vida?

Criado pelo Governo Federal em 2009, o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) tinha como objetivo ajudar famílias com renda de até R$ 7 mil a conquistar o primeiro imóvel. Para isso, oferecia uma série de facilidades, como taxas de juros menores e subsídios, ou seja, como se o Governo pagasse uma parte do valor total da propriedade, diminuindo o valor do financiamento.

Os benefícios variavam conforme a faixa de renda em que a pessoa se enquadrava. Conheça cada uma delas:

  • faixa 1 — renda até R$ 1800: com prazo de até 120 meses e prestações entre R$ 80 e R$ 270, conforme a renda bruta da família;
  • faixa 1,5 — renda até R$ 2600: oferecia taxa de juros de apenas 5% ao ano, 30 anos para quitar o pagamento e o subsídio era de até R$ 47,5 mil;
  • faixa 2 — renda até R$ 4 mil: a taxa de juros variava entre 5,5% a 7%, o prazo para pagamento é de 30 anos e o subsídio era de até R$ 29 mil;
  • faixa 3 — renda até R$ 7 mil: nessa faixa não havia subsídio, mas o prazo para pagamento continuava sendo de até 30 anos e a taxa de juros variava entre 8,16% e 5,5%.
  • Com essas facilidades, o programa já ajudou mais de 5,5 milhões de famílias a conseguirem comprar o imóvel próprio. A forma de financiar variava conforme a faixa na qual a pessoa estava incluída. Quem era da faixa 1 devia procurar a prefeitura da cidade para fazer o cadastro. No caso das outras faixas, era preciso se dirigir a uma entidade parceira do banco ou diretamente com a construtora do imóvel desejado. E alguns documentos eram solicitados. Você pode conferi-los aqui.

O que já se sabe sobre o Casa Verde e Amarela?

Anunciado em julho de 2020, o programa habitacional Casa Verde e Amarela surgiu para substituir o Minha Casa Minha Vida. Basicamente, a ideia de ambos é a mesma: ajudar famílias com renda mais baixa a terem acesso a uma moradia de qualidade. Essa reformulação inclui a possibilidade de regularização fundiária e reformas em residências já existentes, pontos que não eram contemplados pelo MCMV.

O Governo afirma que a meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024. Além disso, há a projeção de beneficiar 1,6 milhão de famílias com novas moradias até 2024, isto é, um aumento de 350 mil.

Para isso, esse novo programa passa a dividir o público em grupos e não mais faixas, de acordo com a renda e com a região onde moram. A seguir, conheça quais são os benefícios e como cada grupo será dividido:

Grupo 1

A renda da família não poderá ultrapassar R$ 2 mil. O valor do subsídio ainda não foi informado pelo Governo. As taxas de juros para moradores do Norte e Nordeste variam entre 4,25% a 4,5% para cotistas do FGTS ou 4,75% a 5% ao ano para não-cotistas. Para os moradores das demais regiões (Sudeste, Sul e Centro Oeste), as taxas ficarão entre 4,5% a 4,75% para cotistas ou 5% a 5,25% ao ano para não-cotistas.

Grupo 2

Nesse caso, a renda deve estar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Para quem mora nas regiões Norte e Nordeste, as taxas de juros ficam entre 4,75% a 6,5% para cotistas ou 5,25% a 7% ao ano para não-cotistas. Por sua vez, as taxas para demais outras regiões do país, variam entre 5% a 6,5% para cotistas ou 5,5% a 7% ao ano para não-cotistas.

Grupo 3

A renda para se enquadrar nesse grupo deve ser entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. Nesse caso, não há diferenciação de acordo com a região. Assim, moradores de qualquer região do país, que estão nessa faixa e que realizarem o financiamento por meio do programa Casa Verde e Amarela, terão juros de 7,66% para cotistas do FGTS e 8,16% ao ano para não-cotistas. Diferentemente do que ocorre com os outros grupos, não há subsídio e, ainda, há limite para a regularização fundiária, que só poderá ser feita por famílias com renda de até R$ 5 mil.

Quais as diferenças entre Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela?

Além da separação de faixas de acordo com a renda e a região, uma das diferenças entre os dois programas é a redução dos juros e inclusão da possibilidade de financiar a reforma de moradias já existentes e a regularização fundiária. Isso permitirá que sejam feitas melhorias nas residências para oferecer mais conforto aos moradores. Com relação à regularização fundiária, significa que as famílias poderão obter a escritura do imóvel, garantindo sua posse.

Além disso, o Casa Verde e Amarela permitirá a renegociação de dívidas dos que se enquadraram na faixa 1 do MCMV, cuja inadimplência é de cerca de 40%. Outro diferencial desse programa é que os registros deverão ser feitos preferencialmente no nome da mulher. Assim, se houver separação, o imóvel permanecerá dela ou a ela será transferido, seja qual for o regime de bens.

Agora que você conhece melhor a diferença entre o Minha Casa Minha Vida e o Casa Verde e Amarela, viu que o novo programa é mais abrangente, pois possibilita reformas e facilita a regularização da moradia. Também, conta com juros menores e favorece ainda mais as famílias de baixa renda. Isso permitirá que mais famílias conquistem o primeiro imóvel e tenham mais qualidade de vida.

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