Não há como negar: acessar a rede e resolver seus problemas e suas pendências online sem precisar sequer sair de casa é uma maravilha, não é verdade? É o auge da comodidade e da praticidade que a tecnologia nos proporciona. Porém, não caia no erro de baixar a guarda porque está em frente ao computador.
Assim como nas ruas, é preciso sempre estar atento e ser cuidadoso ao se manter conectado, pois há pessoas mal-intencionadas na web que praticam diversos golpes na internet — muitos deles, inclusive, bastante sofisticados.
Pensando nisso, listamos alguns dos principais e mais frequentes da atualidade para que você saiba como eles são aplicados, o perigo que oferecem e o principal: como se proteger ao navegar entre diferentes páginas. Acompanhe!
1. Recadastramento de dados em instituições financeiras
O primeiro deles funciona da seguinte maneira: a vítima recebe uma mensagem no celular ou e-mail com um link, solicitando a troca de dados no banco no qual é cliente. Sem se dar conta do golpe, ela acessa essa página e repassa inúmeras informações pessoais que podem levá-la a ter a conta bancária invadida e esvaziada.
Para evitar isso, nunca clique em links avulsos enviados a você por meio de e-mails ou SMS. As próprias instituições financeiras fazem frequentemente campanhas em que abordam esse tipo de armação e afirmam não encaminhar ou solicitar nada do tipo para nenhum cliente.
2. Sites de vendas falsos
Outro famoso golpe na internet diz respeito aos sites de vendas falsos. Eles conseguem simular em detalhes as lojas virtuais, inclusive com seções onde a vítima acredita que pode acompanhar as etapas de entrega do produto adquirido. A questão é que, mesmo pagando (muitas vezes, à vista) ela nunca recebe o que é comprado e, quando vai atrás de esclarecimentos, descobre que era tudo falso.
Para não cair nessa armadilha, fique atento para analisar se o site conta com certificados de segurança, dados do estabelecimento físico (como o CNPJ), central de atendimento ao cliente e redes sociais ativas. Caso se trate de uma marca desconhecida, pesquise no Google e veja as notícias a respeito dela. Outra boa sugestão é pesquisar em plataformas de reclamação de empresas, como o Reclame Aqui.
3. Compra de um produto ou serviço diferente das informações especificadas
Um terceiro golpe que ocorre na rede é quando o cliente adquire determinado produto ou serviço e recebe algo totalmente diferente das informações especificadas na página do e-commerce. Isso quando não são enviados itens indevidos no lugar daqueles que foram comprados.
A partir daí, a vítima tem que entrar em contato com a suposta empresa para fazer a devolução da compra — que era para decorar o apartamento dela, por exemplo. Com isso, esse intervalo de tempo acaba se tornando, como diz o ditado, uma “cortina de fumaça” que a distrai e a mantém ocupada, fazendo com que ela demore mais a descobrir a armação.
É por isso que aqui aqui valem as mesmas dicas do tópico dois. Antes de fazer qualquer transação online, pesquise outros consumidores da marca. Isso pode parecer trabalhoso e cansativo à primeira vista, mas acredite: vai ajudar a saber se ela é ou não confiável e se há processos e queixas policiais contra a empresa.
4. Falsificação do código de barras
A falsificação do código de barras de boletos gerados online em sites de serviços de energia elétrica, abastecimento de água, plano de saúde, faculdade e afins acontece devido a alguns fatores.
Podem ser páginas falsas que simulam os sites dessas empresas ou ataques sofridos discretamente por malwares, spywares e outras ameaças virtuais. Eles invadem e alteram o funcionamento do seu computador ou smartphone, além de roubar dados armazenados nesses equipamentos ou em suas redes sociais.
Por isso, ao acessar faturas virtuais e baixá-las para impressão, verifique se o início do código de barras é similar ao dos outros boletos que você já pagou, pois isso indica que se trata da mesma conta beneficiária. Lembre-se também de atualizar o seu antivírus e fazer varreduras regulares para detecção de ameaças. Isso é indispensável!
5. Transações financeiras sem autorização
Fora o que já foi dito, há o golpe da transação financeira não autorizada. Ela pode ocorrer tanto em sites quanto em aplicativos no qual você tenta realizar uma compra, mas que ao final do processo sempre aparece a mesma mensagem apontando que o pagamento não foi finalizado. Muita gente não se dá conta, mas, na verdade, a cada tentativa o valor é debitado do saldo do cartão de crédito ou da reserva financeira no banco.
Em casos mais graves, o cartão é clonado e a senha roubada pelos criminosos que fazem aquisições e operações bancárias em seu nome. Para não cair nesse truque, ative as notificações de compra do seu cartão que vão alertá-lo a cada nova transação feita. Além disso, compre apenas em sites com certificados de segurança e apps disponibilizados dentro da Play Store e da Apple Store.
6. Clonagem da conta do WhatsApp
Por último, há a clonagem da conta do WhatsApp. Os criminosos conseguem o acesso à conta de uma pessoa nesse aplicativo, clonam essa conta e, uma vez com acesso a todas as mensagens trocadas, entram em contato com os familiares e amigos da vítima para informar que ela foi sequestrada e só será liberada diante de um pagamento adiantado, por exemplo.
Outro golpe comum realizado a partir da clonagem da conta de WhatsApp, é pedir dinheiro emprestado a um amigo ou parente, por meio de depósito em conta bancária.
Para não passar por isso, nunca clique em links enviados por indivíduos desconhecidos que não estão na sua lista de contatos ou em grupos no qual você acabou de ser adicionado e não conhece os demais membros.
Além disso, caso receba o suposto pedido de libertação por um conhecido, procure manter a calma e tente contatá-lo por telefone ou por meio de pessoas próximas a ela. Assim, você não se deixa levar pelo calor do momento e não faz transferências, depósitos ou saques desnecessários que podem comprometer (e muito) o seu planejamento financeiro pessoal.
Como mostrado, há muitos golpes na internet e cada vez mais os criminosos por trás deles diversificam não só a forma em que operam, como também a maneira em que chegam até a vítima (como é o caso do WhatsApp). Por isso, siga as nossas dicas de como evitá-los, não divulgue os seus dados pessoais na web — o que inclui as redes sociais — e redobre a segurança do seu computador e do seu smartphone com um bom antivírus!
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