Já reparou como a ideia de ter uma horta caseira ganhou força nos últimos anos? Pois é! Afinal, as plantas renovam a decoração do apartamento, deixam o seu lar mais sustentável e ainda servem para tornar a sua alimentação mais econômica e saudável. Isso sem falar que o cultivo delas é uma ótima atividade para aliviar o estresse e promover o bem-estar. Ou seja, é vantagem que não acaba mais!
Porém, você sabia que também dá para adubá-las por meio do reaproveitamento de cascas de frutas e verduras? Isso mesmo! Em vez de comprar periodicamente adubos para as espécies que você tem no seu imóvel, é possível produzir a sua própria versão desse produto com aquilo que você já consome na rotina.
Ficou interessado em saber mais sobre o assunto? Então, acompanhe o nosso post!
Como adubar suas plantas com o reaproveitamento de cascas de frutas e verduras?
A adubagem com reaproveitamento de casas de frutas e verduras pode parecer algo complicado pelo nome, mas, na verdade, é bem simples e muito prático! Além disso, desenvolvendo esse hábito dá para diminuir os gastos com a horta e o melhor: reduzir o seu lixo doméstico, contribuindo diretamente para a coleta seletiva da sua cidade e a preservação do meio ambiente.
Esse processo pode ser realizado de duas formas: compostagem doméstica ou decomposição regular. Abaixo, a gente explica melhor como funciona cada uma delas!
Decomposição regular
A decomposição regular é simplificada e prática, sendo ideal para quem tem poucas plantas em casa. Ela funciona assim: você acumula algumas cascas dentro de um recipiente ao longo de, no máximo, três dias. Lembrando, é claro, que o ideal é que elas sejam do tipo mais rígidas (como as de gengibre, vagem, laranja, limão etc) que têm um processo de decomposição mais lento e não produzem odores indesejáveis.
Ao chegar à quantidade necessária, você pica elas em pedaços pequenos e as coloca dentro de um processador ou um mixer, misturando-as até que se tornem uma espécie de farinha.
O próximo passo é misturar essa farinha com a terra dos vasos e prosseguir com as regas normalmente. Com o tempo, a raiz das plantas absorverá os nutrientes num processo totalmente orgânico, assim como ocorre na natureza. Vale ressaltar que o processo deve ser repetido, em média, uma vez a cada dois meses, certo?
Compostagem doméstica
A compostagem doméstica, por outro lado, requer um jogo de composteira (que são caixas sobrepostas umas as outras) e um espaço para o armazenamento dele. Isso porque nelas haverá, no mínimo, três recipientes com funções distintas.
O primeiro, por exemplo, servirá para a criação de minhocas que vão digerir os restos de frutas e verduras, especialmente aquelas mais moles, macias e que contêm bagaços (como de tomate, banana, pimentão, mamão etc). Já o segundo armazenará o húmus, que é o material produzido pelas minhocas e que tem alto valor nutricional para as plantas, servindo como adubo para elas.
Por fim, o terceiro recipiente acumulará o chorume que deve ser descartado periodicamente para evitar odores desagradáveis. Esse é um processo um pouco mais demorado que o anterior, é verdade, mas que é tão eficaz quanto e que rende uma quantidade muito maior para adubagem.
Como fazer uma horta no apartamento?
No tópico anterior, você aprendeu como adubar suas plantas com o reaproveitamento de cascas de frutas e verduras. Dessa vez, você vai conferir algumas dicas importantes para quem deseja cultivar uma horta no apartamento. Afinal, alguns cuidados são indispensáveis para que as plantas possam se desenvolver adequadamente dentro do seu lar. Por isso, confira atentamente quais são elas!
Compre os materiais certos
Para começar, compre os materiais certos (como ancinho de mão, pazinha, cultivador e regador) para realizar o plantio de mudas, a mistura de terra e adubo, a troca de vasos e as regas. Assim, você garante o máximo de cuidado com o solo, assegurando não só a preservação dele, mas também o correto cultivo das plantas.
Saiba o que plantar
Uma segunda dica é saber o que plantar. Afinal, a sua horta caseira é diferente de uma horta tradicional que ocupa um terreno grande, e está devidamente preparada para receber espécies de diferentes portes e para suportar as variações climáticas (como chuva e sol).
Por essa razão, é preciso tomar cuidado na hora de comprar espécies que não podem ser cultivadas dentro de ambientes fechados, especialmente por conta do tamanho que elas (ou as raízes delas) podem alcançar. O ideal é optar por alternativas de pequeno porte e que podem, inclusive, serem plantadas em conjunto com outras plantas em um mesmo vaso (como aqueles retangulares). Alguns exemplos são:
- alecrim;
- manjericão;
- tomilho;
- sálvia;
- pimenta dedo-de-moça;
- salsa;
- boldo.
Leve em conta a iluminação natural
Por fim, leve em conta os locais do seu apartamento em que há maior iluminação natural. Isso porque uma horta caseira precisa de luz diariamente, mas não diretamente. Na prática, isso significa que as espécies que vão compor ela necessitam do sol para crescerem.
No entanto, por serem mais frágeis que as espécies ornamentais que ficam no jardim, não podem passar o dia inteiro expostas a ele. Caso isso ocorra, a terra fica seca e, infelizmente, elas podem acabar murchando. Logo, o ideal é que as plantas sejam cultivadas em espaços iluminados, mas nos quais a luz solar é indireta ou que as alcance apenas em uma parte da manhã ou da tarde. Uma boa sugestão é a própria cozinha. Que tal?
Agora que você já está por dentro de como é feito o reaproveitamento de cascas de frutas e verduras e, inclusive, sabe quais são os principais cuidados para ter uma bela horta no lar, é hora de pôr nossas dicas em prática. Assim, você não fica dependente de manutenções excessivas nas plantas e ainda evita que erros bobos prejudiquem o crescimento e a aparência delas. Maravilha, não é mesmo?
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