Muita gente se questiona sobre o que fazer para deixar o nome limpo. Afinal, ter dívidas que se acumulam ao longo do tempo nunca é um bom negócio. Primeiro, porque o valor delas só aumenta dia após dia.
Em segundo, as cobranças são constantes e bem incômodas. Por fim, elas ainda podem trazer complicações na hora de você tentar obter crédito para realizar os seus objetivos. Por isso, resolvemos lhe ajudar com dicas de como resolver esse problema. Acompanhe!
Como o nome negativo impacta o seu financiamento de imóvel?
Quando você contrai uma dívida e ela não é regularizada, você tem registro de inadimplente no Banco Central do Brasil e a constar nos birôs de crédito responsáveis por registrarem as negativações e protestos nos nomes de consumidores. É o caso do Serasa, do SPC Brasil e do Boa Vista.
A grande questão é que, ao avaliar a liberação de crédito para você — incluindo o financiamento de imóveis —, as instituições financeiras acessam essas informações.
Portanto, o seu próprio histórico de “mau pagador” acaba contribuindo para as empresas negarem a sua solicitação. Afinal, existe uma alta probabilidade dos pagamentos não serem honrados ou de você nem mesmo ter condição de arcar com eles.
Quais as melhores dicas para ter nome limpo?
Abaixo, você vai conferir algumas formas de colocar em ordem as suas contas sem comprometer o seu orçamento e o melhor: voltando a ter o nome limpo. Fique atento a cada uma!
1. Verifique quais são as suas dívidas (e os valores delas)
A primeira ação que deve ser colocada em prática é ficar de olho em quais são as dívidas que você tem. Você pode fazer isso, por exemplo, olhando os aplicativos e sites das instituições financeiras nas quais é cliente.
Se preferir, pode conferir essas informações diretamente nos birôs de crédito responsáveis. Esse é um processo que pode ser feito online e também presencialmente nas unidades de cada órgão.
Feito isso, vale a pena colocar as dívidas na ponta do lápis ou mesmo criar uma planilha no computador para anotá-las. A partir daí, você vai avaliar qual foi o valor inicial delas, quais são as tarifas cobradas por atraso em cada uma e qual é o custo atualizado delas.
Isso servirá para ajudar você a identificar quais contas estão encarecendo mais rápido. Assim, você pode se planejar para pagá-las prioritariamente, evitando que elas virem uma bola de neve que não acaba mais.
2. Reserve parte dos seus ganhos para ter o nome limpo
Quando você estiver por dentro do seu cenário de dívidas, pode passar para a próxima dica: a reserva de parte dos seus ganhos para a quitação delas. A forma como você vai se planejar é livre, mas deve considerar o custo total dos seus débitos.
Por exemplo, se você tem só duas contas em aberto, pode pagar uma este mês e a outra no próximo. Já quem tem muitos boletos pendentes, pode somar os valores deles e dividir esse montante durante um número X de meses.
Para ilustrar: se a soma deu R$ 4.000,00, é possível dividir em oito meses, o que dá R$ 500,00 a cada 30 dias. Fazendo essa reserva em um prazo maior, você não prejudica as demais despesas presentes nas finanças da sua família.
3. Avalie alternativas para débitos maiores
Já quem tem débitos de valores altos, o que dificulta pagá-los de uma só uma vez ou somá-los às demais contas para poupar mensalmente, é interessante pensar em alternativas específicas para eles.
Uma boa solução é utilizar outros recursos que não estão comprometidos com as despesas domésticas. É o caso do seu 13º, de bonificações recebidas no emprego ou mesmo do faturamento de trabalhos e projetos extras.
4. Tente quitar os débitos à vista
A massiva maioria das empresas permite a possibilidade de parcelamento das dívidas. Uma forma de reduzir o impacto do pagamento delas na renda mensal das pessoas.
A questão é que, embora você pague um valor “baixo” a cada 30 dias, a longo prazo vai, muito provavelmente, ter uma despesa bem maior do que o valor inicial do seu débito. Afinal de contas, no cálculo das parcelas (que costumam ser muitas!) estão embutidos juros e taxas extras que vão variar conforme a política de cobrança de cada instituição.
Por isso, dê preferência ao pagamento das suas dívidas à vista. Dessa forma, você fecha um valor fixo sem surpresas ao longo do caminho e o principal: evita esse prolongamento excessivo da quitação do seu débito por meses ou até mesmo anos.
5. Negocie com os serviços e empresas que deve
Independentemente do valor que você deve às companhias A, B e C, sempre tente negociar diretamente com elas. Isso porque, ao mostrar interesse em encerrar as suas pendências, você pode questionar às empresas se elas oferecem condições especiais de pagamento à vista. É o caso de descontos no valor total ou abatimento de juros correntes.
O mesmo também é possível quando as instituições contratam serviços terceirizados de cobrança. Não raramente, elas promovem campanhas de regularização entrando em contato com os clientes e comunicando sobre as ofertas disponíveis.
“E se ainda assim eu não conseguir uma boa proposta?”, você pode estar se perguntando. Nesse caso, pode ser uma boa solução checar se há acordos disponíveis nos próprios birôs de crédito. O Serasa, por exemplo, disponibiliza esse recurso na plataforma dele.
Fora isso, o órgão também dispõe de feirões anuais — que ocorrem virtual e presencialmente em todo o país — para os brasileiros pagarem os débitos que têm com descontos bem expressivos. Portanto, fique atento às ações dos birôs!
Como mostrado até aqui, o caminho para recuperar o seu nome limpo começa pela tomada de consciência do seu panorama atual de dívidas. Em seguida, é fundamental colocar em prática uma organização financeira para conseguir quitá-las sem precisar recorrer a parcelamentos excessivos e prolongados.
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