Como negociar dívidas: 7 dicas que vão te ajudar

Não sabe como negociar dívidas e se preocupa que isso afete a sua vida financeira no longo prazo? Pois saiba que você não é o único nessa situação. Afinal, devido a pontos como gastos desnecessário...

Não sabe como negociar dívidas e se preocupa que isso afete a sua vida financeira no longo prazo? Pois saiba que você não é o único nessa situação. Afinal, devido a pontos como gastos desnecessários, falta de controle do orçamento e excesso de despesas com saúde, lazer, educação e transporte, muitas pessoas acabam ficando com o nome sujo e sem acesso às linhas de crédito.

Por esse motivo, criamos este post para ajudar você a lidar com essa situação e o principal: a deixar a inadimplência de uma vez por todas. Continue a leitura e saiba mais!

A inadimplência dos brasileiros

Você está inadimplente ou conhece alguém nessa situação? Provavelmente, a sua resposta foi sim. E sabe o porquê? Existem nada menos que 62,83 milhões de brasileiros endividados, segundo dados do SPC Brasil.

Esse número é tão alto que, se consideramos a população atual do Brasil (de 209,5 milhões de pessoas), isso significa que, a cada 10 brasileiros, 3 estão com alguma conta pendente. Aliás, o órgão identificou que a maioria dessas pessoas não tem só uma dívida, mas sim duas ou mais. É por isso que chegam a acumular, em média, R$ 3.206,72 em débitos.

As 7 principais dicas sobre como negociar suas dívidas

Como você viu há pouco, o número de brasileiros que quer deixar as dívidas para trás e, enfim, ter um equilíbrio financeiro é bastante alto. Porém, dar o primeiro passo rumo a esse objetivo nem sempre é fácil, já que muitos não sabem por onde começar. Por isso, você vai conferir agora algumas dicas que ajudarão nessa caminhada. Fique atento!

1. Avalie e organize suas dívidas com calma

Antes de mais nada, é importante que você avalie e organize as suas dívidas. Sempre com calma e paciência. É algo necessário porque nem sempre as pessoas têm noção do que devem, quanto devem e, inclusive, para quem devem.

Isso acontece principalmente quando estão em uma vida a dois e ocorre uma traição financeira que compromete não só a renda individual, mas também a do casal. Para facilitar a tarefa, você pode montar uma planilha e anotar nela os credores, a data do débito, o valor inicial e atualizado de cada conta e os juros cobrados.

2. Confira sua situação nos órgãos de proteção ao crédito

Para ter certeza de que suas anotações estão certas e ainda saber qual credor negativou o seu nome, confira os órgãos de proteção ao crédito, como SPC Brasil, Serasa e Boa Vista. Eles vão trazer essas informações, mostrar como anda o seu score, que é uma pontuação para novas linhas de crédito e, informar caso uma empresa entre com um pedido de protesto contra você em algum cartório.

3. Identifique as dívidas com maiores valores e juros

A terceira dica de como negociar dívidas é identificar quais são as de maiores valores e com juros mais elevados. Isso porque elas tendem a ficar mais caras e em menos tempo, virando uma bola de neve. É o caso, por exemplo, dos débitos pendentes de cartão de crédito. Como aponta pesquisa do SPC Brasil, eles formam o segundo principal motivo de inadimplência no país.

4. Estabeleça limite para as parcelas mensais

Após levantar todas suas dívidas e identificar quais devem ser priorizadas, é hora de se programar para começar a pagá-las. Você deve levar em conta como anda o seu orçamento para reservar uma quantia “X” apenas para esse fim.

Isso é indispensável para que, sem querer, você não comprometa sua renda e deixe de pagar suas despesas mensais para poder quitar seus débitos. É preciso manter um equilíbrio entre as contas.

5. Fale com o credor para checar as opções de pagamento

Depois de ter seguido todas as dicas anteriores, é hora de entrar em contato com os seus credores, especialmente aqueles dos débitos mais caros e com juros mais altos. Dessa maneira, você fica informado sobre como o pagamento da dívida pode ser feito. Por exemplo, à vista, com entrada e parcelas mensais ou com o parcelamento total do valor.

Além disso, você se informa se eles oferecem algum desconto ou têm alguma oferta especial para quem está inadimplente, qual é o prazo para retirar o seu nome dos órgãos de proteção ao crédito, se haverá cobrança de alguma taxa extra, quantas parcelas são permitidas no parcelamento e por aí vai.

6. Faça uma proposta ao credor

“E se, depois de ouvir tudo o que o credor tem a dizer, eu achar que a proposta oferecida não é boa e vai pesar no meu bolso? O que posso fazer?”, você pode estar se perguntando. Nesse caso, não se desespere. É possível fazer uma contraproposta com um valor mais em conta ou, pelo menos, mais adequado ao seu orçamento, especialmente se você quer parcelar.

Muita gente não sabe, mas lojas, empresas, bancos e afins têm uma margem de negociação para pagamento de dívidas. Afinal, eles buscam sempre reduzir a inadimplência. Portanto, não tenha medo nem se sinta acanhado de recorrer a ela, certo?

7. Aproveite feirões de negociação

Mesmo depois de entrar em contato com o credor, não conseguiu chegar a um acordo bom para todos os lados? Saiba que nem tudo está perdido! Isso porque tanto ele quanto as próprias instituições de proteção ao crédito, que citamos anteriormente, costumam fazer, ao longo do ano, feirões de negociação e renegociação de dívidas.

Um exemplo muito popular em todo o país é o Feirão Limpa Nome, promovido pela Serasa. Nesses eventos, quem está querendo colocar as contas em dia encontra bons descontos (que podem chegar a mais de 50%) e até mesmo dispensa total de juros para quitar os débitos pendentes de baixo valor.

Para completar, há propostas de parcelamentos especiais para faturas e boletos atrasados com valores altos. Portanto, é uma boa ideia já se informar de antemão sobre quando esses feirões são realizados para não deixar de aproveitá-los.

Agora que você conhece o passo a passo de como negociar dívidas, não deixe de colocá-los em prática. Assim, você não só recupera o controle da sua vida financeira e coloca as finanças em dia, mas garante boas oportunidades para quitar os débitos sem gastar a mais por isso ou levar mais tempo do que é necessário.

Ah, e já que falamos em organizar dívidas, aproveite para também aprender a montar uma planilha de gastos mensais!

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