Cuidar da vida financeira é essencial, e deve ser feito como fazemos em outras áreas da nossa vida, como na saúde, por exemplo, em que periodicamente vamos ao médico, dentista, nutricionista e outros. Nossas finanças merecem toda a nossa atenção, pois influenciam diretamente em nosso bem estar.
Com certeza ninguém quer se endividar, receber ligações de cobrança e viver preocupado com dívidas, né! Mas, se por algum motivo você não está conseguindo organizar suas contas ou está sem pagá-las; além da consultoria financeira do Meu Pé de Meia, que você pode se inscrever através deste link, neste artigo também iremos lhe ajudar com dicas sobre como sair das dívidas e como não entrar nelas nunca mais.
Reconheça a dívida
É preciso reconhecer a existência da dívida e buscar resolvê-la. Quanto mais cedo você fizer isso melhor será para a sua autoestima e para o seu bolso. Quando se posterga o pagamento de um valor em aberto, mais juros incidirá e maior será o valor final a ser pago.
É importante reconhecer também que o ritmo de consumo precisa ser reduzido e uma mudança imediata de comportamento é necessária. Entenda quais são seus hábitos e costumes e mude seu comportamento em relação ao dinheiro. Neste momento, a ordem é reduzir e eliminar tudo que não é necessário.
Organizando as contas
Depois da conscientização do problema e da necessidade de mudança, a segunda coisa a ser feita, e não tem como fugir dela, é organizar as suas contas. Não é possível montar um plano de ação com as contas em desordem. Comece montando o seu fluxo de caixa, anotando tudo que você recebe e todos os seus gastos. A grande questão aqui é que muito se fala sobre essa organização, que é o básico, mas poucos fazem.
É importante que você se sinta motivado(a) para organizar suas contas, e entenda que esse passo que é super simples, é o que lhe ajudará a sair das dívidas.
Para organizar suas contas você pode fazer uma planilha, escrever tudo em um caderninho ou até mesmo utilizar aplicativos para isso. Não deixe de anotar nada, pois cada detalhe lhe fará entender melhor seu fluxo de entrada, saída e suas dívidas.
Organize as dívidas
Com o fluxo de caixa feito, você já saberá quais são seus custos fixos (conta de luz, água, telefone, aluguel, etc.) e os custos variáveis (supermercado, combustível, etc.), e o que é realmente essencial. O que não é, deverá ser descartado.
O próximo passo é fazer um levantamento de todas as suas dívidas, que incluem:
- Empréstimos bancários;
- Financiamentos;
- Cheque especial;
- Cartão crédito;
- Carnês;
Nesta parte temos dois conceitos importantes, que é a diferença entre dívida e inadimplência.
Dívidas são seus compromissos que estão sendo pagos. Você se torna inadimplente quando deixa de honrar seus compromissos, ou seja, suas dívidas.
Neste levantamento deverá ser separado as dívidas que estão sendo pagas e as que não estão (se houver). Coloque o nome do credor, o valor e quantas parcelas faltam e comece a negociá-las assim que possível, sempre priorizando a dívida com o valor mais alto e que tem o juros maior.
Causa do problema
Deve-se analisar um caso de endividamento olhando para além dos números. Essa questão quantitativa é apenas a ponta do iceberg. Os pensamentos, comportamentos e hábitos é que levam alguém a gastar além do que pode. Os números são consequência.
É preciso se conhecer e identificar o que te move a agir de determinada maneira. O que dá aquele start e te faz gastar. Esse processo só acontece com autoconhecimento, e que não é nenhum bicho sete cabeças. É uma reflexão, uma análise de como você vem se comportando, e como é a sua rotina e seus hábitos.
Com a identificação do que precisa ser mudado; a causa do problema é descoberta, e a solução será efetiva.
Muitas pessoas acham que o problema seria resolvido ganhando mais. É logico que a entrada de recursos na conta ajuda muito, mas 99% das pessoas que já têm um perfil consumista, quando passam a ganhar mais, gastam mais também. Por isso, a solução provisória é ter mais dinheiro, mas a definitiva vem através da mudança de comportamento.
Segue algumas dicas valiosas para seguir e não se endividar mais:
- Identifique qual é o gatilho que te faz gastar;
- Gaste menos do que ganha;
- Não use cheque especial, se possível nem tenha;
- Tenha apenas um cartão de crédito e com limite inferior ao seu rendimento;
- Monte uma reserva de emergência;
- Separe o que é supérfluo do que é essencial;
- Evite compras parceladas.
Utilizando o 13° salário
O recebimento do 13° salário é uma excelente oportunidade para organizar a vida financeira e colocar as contas em dia. Mas é preciso aproveitar bem essa oportunidade.
Cuidado com os gastos desnecessários de final de ano, época em que há inúmeras campanhas com promoções, a publicidade de produtos aumenta e surge aquela vontade de comprar presentes para todo mundo.
Faça uma lista com as prioridades, evitando assim qualquer gasto desnecessário. Assim que receber o 13°, pague imediatamente o que está na lista e não faça novas contas.
Outra dica valiosa é aproveitar que está com o dinheiro na mão e pedir desconto para pagar à vista. Nessa época muitas empresas facilitam o pagamento.
Com todas essas dicas você conseguirá começar 2021 com as contas em dia, para que seu próximo seu 13° seja para investir e realizar sonhos, como o de adquirir seu imóvel!!